>> Serra quer construir presídios; Quércia e Mercadante, não.
Prioridade de tucano é acabar com déficit de vagas; candidatos do PT e do PMDB preferem investir em punições alternativas
Serra e Mercadante dizem que vão isolar os líderes do PCC e que investirão em inteligência para evitar novos ataques no Estado
O ex-prefeito José Serra (PSDB), candidato ao governo do Estado de São Paulo, afirmou que, se eleito, irá construir quantos presídios forem necessários para abrigar a população carcerária -o Estado convive hoje com um déficit de 30 mil vagas para presos.
"A meta é zerar o número de presos em distritos policiais, construir mais presídios de segurança máxima para conter e isolar os membros de organizações criminosas, que ameaçam a sociedade e oprimem os demais presos", afirmou o tucano.
O senador Aloizio Mercadante (PT) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), adversários de Serra, apostam numa situação inversa. Admitem a necessidade de "alguns" presídios, mas priorizam um conjunto de medidas para reduzir a necessidade de vagas.
"É preciso qualificar a atual estrutura, investir em penas alternativas, aumentar as vagas do regime semi-aberto e abrir unidades femininas", disse Mercadante.
Serra também defende a aplicação de penas alternativas para presos que não representam perigo à sociedade.
Questionado sobre os planos para desmantelar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que promoveu uma série de ataques em todo o Estado, o tucano disse que irá investir num sistema integrado de inteligência policial para reprimir os grupos criminosos.
"Pretendemos ainda direcionar o trabalho de inteligência policial para a identificação e o estrangulamento das fontes de financiamento do crime organizado, com a criação de um setor específico para combater a lavagem de dinheiro", disse.
Com relação aos líderes da facção, Serra defende o isolamento deles, com rígida disciplina e fiscalização carcerária.
O petista também pregou o afastamento dos líderes e defendeu o trabalho conjunto entre a polícia estadual e a federal.
A atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate ao crime foi criticada por Serra, que apóia Geraldo Alckmin (PSDB), adversário do petista na disputa presidencial.
"O tráfico de drogas e o contrabando de armas são a base do crime organizado e cabe ao governo federal combatê-los. A lei penal e a de execução penal, que favorecem o crime organizado, são federais. Cabe ao governo federal articular as mudanças. O governo Lula falou muito, mas pouco fez. Prometeu construir vários presídios federais e fez apenas um."
Mercadante saiu em defesa de Lula. Disse que, "ao contrário de gestões anteriores, o governo federal tem uma série de ações positivas no combate à criminalidade organizada".
Sobre a Febem, Serra disse que as internações devem ocorrer somente em casos gravíssimos e defendeu o aumento do tempo máximo de duração da medida (hoje de três anos). "Quando a internação é inevitável, as unidades devem ser pequenas, próximas da família do internado, com atividade de ensino, formação profissional e assistência terapêutica."
O petista fala em criar unidades para 40 jovens no máximo.
Para Serra, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deve ser mudado. "O ECA foi um progresso, mas tem de ser atualizado. Deve-se permitir que jovens excepcionalmente violentos fiquem internados em estabelecimento próprio."
Serra e Mercadante dizem que vão isolar os líderes do PCC e que investirão em inteligência para evitar novos ataques no Estado
O ex-prefeito José Serra (PSDB), candidato ao governo do Estado de São Paulo, afirmou que, se eleito, irá construir quantos presídios forem necessários para abrigar a população carcerária -o Estado convive hoje com um déficit de 30 mil vagas para presos.
"A meta é zerar o número de presos em distritos policiais, construir mais presídios de segurança máxima para conter e isolar os membros de organizações criminosas, que ameaçam a sociedade e oprimem os demais presos", afirmou o tucano.
O senador Aloizio Mercadante (PT) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), adversários de Serra, apostam numa situação inversa. Admitem a necessidade de "alguns" presídios, mas priorizam um conjunto de medidas para reduzir a necessidade de vagas.
"É preciso qualificar a atual estrutura, investir em penas alternativas, aumentar as vagas do regime semi-aberto e abrir unidades femininas", disse Mercadante.
Serra também defende a aplicação de penas alternativas para presos que não representam perigo à sociedade.
Questionado sobre os planos para desmantelar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que promoveu uma série de ataques em todo o Estado, o tucano disse que irá investir num sistema integrado de inteligência policial para reprimir os grupos criminosos.
"Pretendemos ainda direcionar o trabalho de inteligência policial para a identificação e o estrangulamento das fontes de financiamento do crime organizado, com a criação de um setor específico para combater a lavagem de dinheiro", disse.
Com relação aos líderes da facção, Serra defende o isolamento deles, com rígida disciplina e fiscalização carcerária.
O petista também pregou o afastamento dos líderes e defendeu o trabalho conjunto entre a polícia estadual e a federal.
A atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate ao crime foi criticada por Serra, que apóia Geraldo Alckmin (PSDB), adversário do petista na disputa presidencial.
"O tráfico de drogas e o contrabando de armas são a base do crime organizado e cabe ao governo federal combatê-los. A lei penal e a de execução penal, que favorecem o crime organizado, são federais. Cabe ao governo federal articular as mudanças. O governo Lula falou muito, mas pouco fez. Prometeu construir vários presídios federais e fez apenas um."
Mercadante saiu em defesa de Lula. Disse que, "ao contrário de gestões anteriores, o governo federal tem uma série de ações positivas no combate à criminalidade organizada".
Sobre a Febem, Serra disse que as internações devem ocorrer somente em casos gravíssimos e defendeu o aumento do tempo máximo de duração da medida (hoje de três anos). "Quando a internação é inevitável, as unidades devem ser pequenas, próximas da família do internado, com atividade de ensino, formação profissional e assistência terapêutica."
O petista fala em criar unidades para 40 jovens no máximo.
Para Serra, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deve ser mudado. "O ECA foi um progresso, mas tem de ser atualizado. Deve-se permitir que jovens excepcionalmente violentos fiquem internados em estabelecimento próprio."
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