>> Globo consultou órgãos internacionais antes de divulgar vídeo.
A orientação dada foi exibir a gravação, a fim de preservar a integridade física do repórter Guilherme Portanova, que continua em poder dos bandidos
SÃO PAULO - Antes de divulgar as imagens mandadas pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a direção da TV Globo consultou organismos internacionais que trabalham pela segurança de jornalistas. A orientação dada foi exibir a gravação, a fim de preservar a integridade física do repórter Guilherme Portanova, que continua em poder dos bandidos.
A primeira organização ouvida foi o International News Safety Institute (Instituto Internacional de Segurança para a Imprensa), entidade não-governamental à qual a emissora é filiada. De acordo com nota divulgada pela Globo, a coordenadora do instituto, Luiza Rangel, respondeu que, em casos de emergência, que ofereçam risco ao profissional, "a postura correta é ceder às exigências".
O diretor do instituto, Rodney Pinder, disse, por telefone, ao Estado, que a instituição está "extremamente preocupada" com a violência no Brasil e seus desdobramentos em relação ao trabalho dos jornalistas. Para ele, o cenário brasileiro começa a se assemelhar ao da Colômbia. Ele disse ainda que a recomendação dada à Globo foi a de procurar a companhia inglesa The Ake Group, especializada em segurança e gerenciamento de risco.
A resposta do Ake Group foi taxativa: não havia outra opção, senão atender à demanda dos criminosos. "Pareceu que não existia mesmo alternativa", disse Paul Brown, um dos diretores. "Mas explicamos que era preciso, antes de tudo, contactar as autoridades do País". A Globo então procurou a polícia e avisou que iria transmitir as imagens.
SÃO PAULO - Antes de divulgar as imagens mandadas pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a direção da TV Globo consultou organismos internacionais que trabalham pela segurança de jornalistas. A orientação dada foi exibir a gravação, a fim de preservar a integridade física do repórter Guilherme Portanova, que continua em poder dos bandidos.
A primeira organização ouvida foi o International News Safety Institute (Instituto Internacional de Segurança para a Imprensa), entidade não-governamental à qual a emissora é filiada. De acordo com nota divulgada pela Globo, a coordenadora do instituto, Luiza Rangel, respondeu que, em casos de emergência, que ofereçam risco ao profissional, "a postura correta é ceder às exigências".
O diretor do instituto, Rodney Pinder, disse, por telefone, ao Estado, que a instituição está "extremamente preocupada" com a violência no Brasil e seus desdobramentos em relação ao trabalho dos jornalistas. Para ele, o cenário brasileiro começa a se assemelhar ao da Colômbia. Ele disse ainda que a recomendação dada à Globo foi a de procurar a companhia inglesa The Ake Group, especializada em segurança e gerenciamento de risco.
A resposta do Ake Group foi taxativa: não havia outra opção, senão atender à demanda dos criminosos. "Pareceu que não existia mesmo alternativa", disse Paul Brown, um dos diretores. "Mas explicamos que era preciso, antes de tudo, contactar as autoridades do País". A Globo então procurou a polícia e avisou que iria transmitir as imagens.
3 Comentários:
Quando você pensa que já viu tudo, me vem a globo e apronta mais uma.
O repórter lá sequestrado, e a emissora vai consultar órgãos internacionais " que palhaçada é essa" e se eles falassem que não era pra divulgar nada, você ainda tem alguma duvida que o PCC ia mandar matar o repórter sem problema nenhum? Ele ia ser mais uma vítima do PCC.
O pior de tudo é da Globo se importar mais com seu status do que com uma vida humano que estava em jogo.
Apesar de não concordar com a conduta da TV Globo, fico feliz que tenha dado tudo certo.
Mas o problema continua e próximas vítimas surgirão infelizmente
Graças a Deus essas entidades internacionais que pra mim não servem pra nada, falaram pra divulgar o vídeo, caso contrário perderiamos mais uma vida, mais uma mãe iria chorar a morte de um filho.
Dos males o menor, pelo menos nesse caso
Postar um comentário
<< Home