24.7.06

>> Marcola ataca Alckmin na CPI do Tráfico de Armas.

No depoimento sigiloso de mais de quatro horas que prestou a deputados da CPI do Tráfico de Armas, no dia 8 de junho, em Presidente Bernardes (SP), o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, não se intimidou diante dos políticos, perguntou os partidos a que pertencem e fez questão de citar o candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de forma hostil e agressiva. Segundo reportagem de Luciana Nunes Leal na edição desta segunda-feira de O Estado de S. Paulo, Marcola classificou como "uma forma de dar uma resposta à sociedade" a decisão do ex-secretário da Administração Penitenciária Nagashi Furukawa de transferir os principais líderes do PCC para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A medida levou à onda de ataques da facção que aterrorizou São Paulo em maio. Indagado pelo relator da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), se a intenção da Nagashi era dar "uma demonstração de força", Marcola respondeu: "Para promover o Alckmin". E emendou que "o tiro saiu pela culatra". Em vários momentos, Marcola insistiu que a cúpula do governo paulista atribui a ele mais importância do que realmente tem dentro da facção criminosa, para valorizar o fato de que o líder está preso. "Se eu fosse político, eu ia arrumar um Marcola também", afirmou, rindo. "Tá tudo errado, a segurança pública... tá um caos, a culpa é do Marcola, não é do Alckmin. Nunca. Infelizmente", criticou.

Fonte: Congresso em Foco

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

E não é que o Marcola tem razão em uma coisa: "A culpa é do Marcola, não é do ALckmin, nunca"

A culpa nunca é do governo né, sempre são os bandidos os culpados, longe de mim defender os bandidos, mas o governo precisa criar vergonha na cara e assumir sua responsabilidade pelo caos da segurança pública e não ficar procurando alguém pra colocar a culpa

4:45 PM  

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