>> Mãe da namorada de Ubiratan contradiz depoimentos de porteiros.
A advogada Liliana Prinzivalli, mãe da também advogada Carla Cepollina, 40 --namorada do coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães--, contradisse nesta quinta-feira os depoimentos de dois porteiros do prédio onde o coronel morava, na zona oeste de São Paulo.Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen em seu apartamento, nos Jardins, no último dia 9.
Um dos porteiros teria dito à polícia que Carla saiu do prédio às 22h. Outro porteiro, em seu primeiro depoimento, disse que viu a namorada do coronel sair do prédio por volta das 19h40, mas depois voltou atrás, confirmando o horário dado no depoimento do colega."Os dois se enganaram", diz Prinzivalli. A prova do engano, segundo ela, seria o vídeo do circuito do prédio onde Carla mora, que mostra sua chegada às 21h06.
Prinzivalli disse também que vai pedir à polícia um teste de tiro no prédio do coronel, pois acredita que nenhum morador ouviu algum estampido. "Se alguém tivesse ouvido um tiro, ligaria para a portaria para saber o que aconteceu".Ontem, a advogada foi ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde afirma ter lido os depoimentos de dez pessoas. Segundo ela, dois moradores teriam ouvido um barulho entre as 18h30 e as 19h, e um terceiro teria dito à polícia que ouviu uma batida de porta às 19h20. Os outros sete não teriam escutado nada.
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