>> Operação da Polícia Civil prende 23 do PCC.
Quatro meses depois do início de uma das mais sanguinárias manifestações do crime organizado no Estado de São Paulo - os ataques do PCC -, a Polícia Civil continua firme no propósito de erradicar quaisquer focos que possam ocasionar o ressurgimento de grupos armados, tiros em órgãos públicos e mortes.Ontem de madrugada, o delegado seccional Aparecido Capello comandou uma das maiores operações já colocadas em prática pela polícia de Limeira.
Passava das 4h quando 104 homens se reuniram na sede da Polícia Civil, na Vila Cristóvam, para a "Operação Alçapão".Vinte e dois delegados e 82 investigadores, escrivães e agentes tinham uma missão: cumprir os 32 mandados de prisão expedidos pela Justiça. O resultado foi um dos melhores, com 23 prisões realizadas em Araras, Conchal e Limeira. Foram incluídas também neste número prisões por tráfico de drogas e posse ilegal de arma.
Em São Paulo, houve uma prisão relacionada à operação de Limeira, com a atuação de policiais da equipe D-Sul, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).Os flagrantes foram realizados nas cidades de Araras e Conchal. Nesta segunda cidade, os policiais acabaram encontrando crack, maconha e uma espingarda dentro de uma residência. Uma pistola 9mm também foi apreendida. Em Limeira, houve uma única prisão, realizada na Vila Cláudia, onde mora F.C., de 25 anos.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça de Araras e Conchal. O delegado Capello tinha feito 38 pedidos. Ele pretende insistir nos outros seis que precisam ser presos para completar o ciclo de prisões, iniciado em maio.Desde que os ataques da facção passaram a ser ordenados, a polícia elevou muito seus setores de inteligência. Segundo Capello, 55 mandados de prisão foram expedidos de lá para cá. "Todos com vistas a elementos envolvidos direta ou indiretamente na facção", explicou.
Cerca de 80% das ordens para prender emitidas pelo Poder Judiciário já foram cumpridas. "Em maio, no primeiro ataque, a maior quantidade de mortes aconteceu em Limeira. Colocamos na cadeia todos os que estavam envolvidos com a facção", lembrou Capello.Em seguida, no segundo ataque entre julho e agosto, foram Araras e Pirassununga as cidades mais atingidas com ações contra casas de policiais e guardas municipais, além de danos em prédios públicos e privados. Por esta razão, houve a expedição dos mandados de prisão por estas cidades.
2 Comentários:
É isso aí queremos ver a polícia na rua caçando esses marginais
A polícia civil está de parabéns
que continuem trabalhando com seriedade e dedicação.
Tem que cercar esses bandidos e prender e deixar mofar na cadeia, na precisamos desse tipo de gente a solta nas ruas.
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