O número de ataques feitos pelo PCC no Estado de São Paulo na nova onda de violência iniciada na última terça-feira (11) caiu neste domingo. Na capital, não houve registro de incêndios a ônibus ou atentados a tiros durante todo o dia, segundo a PM (Polícia Militar) e o Corpo de Bombeiros.O ritmo dos crimes diminuiu depois da transferência de cinco supostos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para a unidade de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) onde vigora o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras rígidas aos presos.Por meio de sua assessoria de imprensa, a SAP (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) confirmou a transferência de cinco detentos para Bernardes, mas evitou detalhar a ação, "por motivos de segurança".O líder máximo do PCC, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, é um dos presos internados sob o RDD, em Presidente Bernardes.
No sábado, também não foram registradas ações durante o dia. Elas foram retomadas só à noite, principalmente na Grande São Paulo. Há suspeitas de que tenham sido uma reação à prisão de Anco Márcio Pereira Maia, 28, o Gordo, ocorrida horas antes, em São Bernardo (Grande São Paulo). Maia seria uma espécie de chefe interino do PCC na região.Segundo três agentes penitenciários que atuam no interior, interceptações telefônicas feitas por um sistema de inteligência --montado pelas polícias Civil e Militar e por agentes penitenciários após os motins iniciados no último Dia das Mães-- mostram que o PCC prepara uma rebelião para o Dia dos Pais.
Fonte: Folha Online