25.8.06

>> Polícia entrega lista de 412 contas bancárias suspeitas de ligação com PCC.

O Coaf pode pedir a quebra do sigilo da organização e também o bloqueio dos bens dos integrantes da facção

SÃO PAULO - A listagem com 412 contas correntes, de poupança e de aplicações financeiras, movimentadas por dinheiro do crime organizado em São Paulo, foi entregue pela polícia paulista a representantes do Conselho de Controle de Ativos Financeiros (Coaf) e do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça, nesta quinta-feira, 24.

Essas contas, segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Saulo Abreu, estão no nome de 110 pessoas envolvidas com tráfico de drogas e de armas. A lista contém nome, filiação e foto dessas pessoas, além de 982 números de telefones que teriam relação com a movimentação das contas.

“Há contas com grande movimentação financeira e também outras com movimento pequeno, abaixo de R$ 100 mil”, explicou Saulo Abreu, que participou ontem de reunião do Gabinete de Gestão Integrada, no Comando Militar do Sudeste. O objetivo principal é quebrar o abastecimento financeiro de integrantes do Primeiro Comando da Capital. Mas para que as contas sejam bloqueadas será preciso antes comprovar participação de seus titulares na movimentação financeira que serve para lavagem de dinheiro. Será necessária, ainda, uma autorização judicial para o bloqueio, que não deverá ser administrativo.

Saulo Abreu disse que vai entregar na próxima reunião do gabinete, dia 30, outra listagem com nome de empresas que dariam suporte à lavagem de dinheiro do crime organizado. Não foi divulgado valor que as 412 contas correntes de pessoas físicas movimentaram.

24.8.06

>> Para PT, gravação é armação de Saulo.

Partido responsabiliza o secretário por fita em que preso orienta que petistas sejam poupados dos ataques; ele não comentaDirigente do PT diz que escuta não passa de picaretagem e afirma que a reportagem saiu apenas em razão da disputa eleitoral.

O PT afirmou ontem que a escuta telefônica na qual um preso é flagrado ordenando ataques a políticos, poupando apenas os do partido, é uma armação arquitetada pelo secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.Na edição de ontem, a Folha revelou que a polícia, com base na escuta e por determinação de Saulo, abriu inquérito recentemente para investigar se existe ligação entre presidiários do PCC e militantes do PT. O número do inquérito e a data em que foi aberto não foram informados à Folha.

A gravação foi feita em 12 de maio -data do início dos ataques do PCC- por uma autoridade da região oeste do Estado que pede para não ser identificado por temer represália. Ele avisou o governo sobre a gravação e o risco de ataques à época e, nas últimas semanas, a encaminhou para a Secretaria da Administração Penitenciária.A acusação de armação eleitoral foi feita pelos presidentes nacional e estadual do partido, respectivamente, Ricardo Berzoini e Paulo Frateschi.

"Tenho a mais absoluta convicção de que se trata de uma armação. Desconfio que o secretário da Segurança Pública está por trás dessa armação, até porque quem participou da "Operação Castelinho" já tem antecedentes", disse Berzoini, referindo-se a uma ação policial na qual o governo paulista é acusado de ter preparado uma emboscada para matar 12 supostos membros do PCC.Em nota oficial, Frateschi diz que o PT não tem nenhuma ligação com a facção criminosa e afirma: "trata-se de uma manobra eleitoreira, com objetivo claro de impor desgaste ao PT".O dirigente do partido no Estado falou em "arapuca" e criticou a Folha, dizendo que o jornal "preferiu tomar parte do plano arquitetado por Saulo".

Em telefonema ao jornal, Frateschi disse que tudo não passa de picaretagem, ameaçou processar o jornal e afirmou que a reportagem saiu apenas em razão da subida de Lula nas pesquisas para a Presidência.Ontem, após o governador Cláudio Lembo (PFL) confirmar o inquérito, a Secretaria da Segurança Pública enviou carta à Folha dizendo que é falsa a informação de que investiga se há ligação entre presidiários do PCC e petistas. Na nota, a assessoria diz ainda que Saulo não recebeu as gravações.

O secretário também não quis comentar as acusações do PT.A nota é assinada pelo assessor de imprensa Enio Lucciola, o mesmo que anteontem, em outra mensagem ao jornal, disse que o Deic [delegacia que investiga o crime organizado] aguarda autorização judicial para usar a gravação em inquérito policial já em andamento.Anteontem, a assessoria da Delegacia Geral da Polícia Civil também confirmou o inquérito. O governo, porém, não explicou porque a investigação não foi aberta em maio, assim que soube da escuta.

O PT deve pedir cópia da fita e perícia. "Fita como essa pode ser produzida por qualquer pessoa mal intencionada. Mesmo que não seja falsa, o simples fato de o inquérito ser instaurado agora demonstra interesse eleitoral", disse Berzoini. Lula não comentou o assunto publicamente ontem.O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), por sua vez, disse que o caso " é assunto da polícia". "Cabe à polícia investigar e ver o que está por trás disso."

Já o tucano José Serra, candidato ao governo, disse que a "reportagem é auto-explicativa". "É só ler. São os petistas que precisam se explicar. Não tenho nada para dizer."O senador Aloizio Mercadante (PT), que disputa o governo, chamou ontem de "factóide" o inquérito policial. "Eu estranho. Se é um episódio de maio, por que só agora? Pelo que li, um episódio de maio, por que não foi investigado com rigor? Por que deixar para um mês [antes] da eleição, o que me parece um factóide?

>> Promotoria quer Marcola em RDD por mais 3 anos.

Promotoria quer Marcola em RDD por mais 3 anos

O Ministério Público Estadual quer que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, 38, considerado chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), continue internado no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) do presídio de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo) por mais 3,6 anos.Nesse sistema, considerado o mais rígido do Estado, o preso fica trancado 22h por dia em cela individual monitorada por câmeras e não tem contato físico com visitantes nem acesso a jornal, revista, rádio ou TV.

Na última segunda-feira, um grupo de promotores da Vara de Execuções Criminais do Fórum da Barra Funda, na capital, encaminhou à Justiça o pedido de inclusão de Marcola no RDD pelo prazo máximo permitido na lei, ou seja, 1/6 da pena que lhe foi aplicada.Como a pena de Marcola vai até 2028 e restam 22 anos para que ele a cumpra, o suposto chefe do PCC poderá ficar isolado até 2009.

Em pedido encaminhado à Justiça, os promotores alegam que, como determina a lei, Marcola deve ser mantido em RDD durante o período máximo, pois "apresenta alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal e da sociedade" e já cumpriu os 360 dias necessários sob o regime.A requisição do Ministério Público leva em conta envolvimento de Marcola na tentativa frustada de resgate de si mesmo no dia 9 de janeiro. Caso a Justiça atenda ao pedido, será uma decisão inédita na história do RDD.

>> Seqüestro de repórter: Manobrista foi pago para furtar carro.

Preso, manobrista confessou ter furtado o Vectra usado no seqüestro dos funcionários da Rede Globo Guilherme Portanova e Alexandre Calado, mas negou qualquer participação no crime.

SÃO PAULO - Em depoimento prestado a policiais da Divisão Anti-Seqüestro, o manobrista Luciano José da Silva, 26 anos, confessou ter furtado o Vectra usado no seqüestro dos funcionários da Rede Globo Guilherme Portanova e Alexandre Calado, mas negou qualquer participação no crime.

Silva afirmou não saber que o carro seria usado no seqüestro. Ele contou ter sido contratado por dois rapazes para furtar o veículo, recebendo R$ 400 para executar o serviço. O manobrista foi preso trabalhando num estacionamento na Vila Madalena, na zona oeste da cidade, na noite de quarta-feira, 23.
A polícia procura, agora, essas duas pessoas que teriam pago Silva e diz não saber se elas estão diretamente envolvidas no seqüestro.

Calado e Portanova foram levados por volta das 8 horas do sábado, 12, da frente da Padaria União Fialense, na Avenida Luiz Carlos Berrini, a poucas quadras do 96º Distrito Policial (Brooklin). O Vectra foi achado queimado poucos minutos depois na Avenida Portugal, na zona sul. O auxiliar técnico Alexandre Calado foi libertado na noite do sábado. O repórter Portanova foi libertado na madrugada de segunda-feira, 14.

Prisão

Uma denúncia anônima levou os policiais ao paradeiro de Silva. Ele foi reconhecido por uma fotografia. Investigadores receberam a informação de que, desde segunda-feira, Silva trabalhava na Rua Fidalga. O estacionamento presta serviços para o restaurante Astor, na Rua Delfina.
A polícia passou a investigar também o trabalho de Silva na Vila Madalena. Existe a suspeita de que ele estivesse interessado em obter informações sobre a rotina dos freqüentadores do restaurante. O local é conhecido por ser um ponto de encontro de juízes e advogados durante a semana. O suspeito foi levado para a Divisão Anti-Seqüestro, onde prestou depoimento. Ele disse que havia recebido uma encomenda para roubar um carro quatro-portas, com motor potente.

A polícia tenta esclarecer qual foi a extensão da participação dele no seqüestro. Sabe-se que o carro utilizado pelos bandidos foi furtado três dias antes do crime.
A polícia começou a suspeitar de Silva depois de descobrir que o dono do estacionamento de onde o Vectra foi roubado, no Itaim Bibi, e outro manobrista haviam registrado um boletim de ocorrência com informações desencontradas. Afirmaram que o carro havia sido roubado por homens armados, mas que não tinham condições de fornecer as características dos ladrões.
Esta versão era falsa.

Os donos do estacionamento haviam mentido à polícia porque o seguro da empresa não cobre furtos, como o praticado por Silva. A polícia, então, chegou ao seu nome. Ele era um manobrista reserva, que só era chamado nas horas de emergência.
Silva foi a sétima pessoa identificada por suposto envolvimento no seqüestro. Os ex-presidiários Carlos Alberto da Silva, o Balengo, Sherley Nogueira dos Santos, o Fininho, Alexandre Campos dos Santos, o Jiló, e José Luiz dos Santos, o Maloqueiro ou Tiozinho, também são suspeitos de envolvimento no crime.

Outros dois homens, cujos nomes não foram revelados, também são procurados. Um deles é o homem que aparece encapuzado lendo um manifesto do Primeiro Comando da Capital (PCC) criticando o regime disciplinar diferenciado (RDD) e reivindicando menos opressão no sistema prisional.

O vídeo foi exibido pela TV Globo por exigência da facção criminosa. Segundo o delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), toda a Polícia Civil de São Paulo está empenhada na prisão dos seqüestradores.

>> Preso manobrista suspeito de seqüestro de funcionários da Globo.

A DAS (Divisão Anti-Seqüestro) de São Paulo prendeu nesta quarta-feira um manobrista suspeito de participação no seqüestro do repórter Guilherme Portanova e para o técnico Alexandre Calado, ambos da TV Globo.Luciano José da Silva, segundo polícia, foi detido em um estacionamento onde havia começado a trabalhar recentemente. A prisão temporária dele havia sido decretada a pedido da DAS.

O pedido de prisão foi feito depois que a polícia descobriu que um dos carros usados no seqüestro --um Vectra-- na verdade foi levado por um manobrista, e não roubado, como haviam informado um dos proprietários do estacionamento Stop Bem e um de seus funcionários. Segundo a versão da polícia, foi Luciano José da Silva quem pegou o veículo e sumiu.Após a descoberta da polícia, um dos donos do estabelecimento, Renato Santos, disse que mentiu para não perder o seguro, que não cobre furtos.

Guilherme Portanova e o técnico Alexandre Calado foram seqüestrados num sábado de manhã, quando saíam de uma padaria próxima à Globo. Dois homens obrigaram os dois a entrarem em um Vectra. Na noite do sábado, Calado foi solto com um DVD e a exigência para divulgar as imagens nele contidas --com reivindicações do PCC (Primeiro Comando da Capital).No início da madrugada de domingo, o vídeo foi divulgado pela Rede Globo. Depois de aproximadamente 41 horas de seqüestro e de ter passado por ao menos três cativeiros, Portanova foi libertado.

23.8.06

>> PCC tem 391 'soldados' à disposição na cidade.

O número, que cresce a cada dia, representa quase metade da 'tropa' da facção criminosa

O PCC tem 391 "soldados" soltos pelas ruas da capital aptos a se multiplicarem e serem recrutados para as missões ilícitas e terroristas da organização. O número, que cresce a cada dia, representa quase metade da "tropa" (809 em liberdade no Estado, segundo o serviço de inteligência da Polícia Militar).A monitoração pela PM resultou na prisão de oito importantes integrantes da facção nos últimos dois meses.

Dos "soldados" do PCC soltos na capital, 275 deveriam estar atrás das grades por crimes como homicídios, latrocínios, tráfico de drogas e assaltos, mas estão foragidos. Os demais estão soltos por decisão judicial: já cumpriram pena ou progrediram para o regime aberto. O número inclui 78 homens apontados como pilotos (líderes de regiões).A "tropa" está esparramada por toda a capital, daí a facilidade de deflagrar atentados simultâneos e espalhar o terror de uma hora para outra nos quatro cantos da cidade.

Mas a maioria se concentra na periferia das zonas sul e leste, em bairros como Jabaquara, São Miguel Paulista, Itaquera e Guaianases, segundo o Fotocrim (banco de dados com fotos, características físicas e histórico criminal de mais de 320 mil criminosos). São esses os homens que a cúpula do PCC aciona para executar crimes.

>> Justiça acata denúncia contra Marcola por morte de carcereiro.

O 1º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo acatou nesta terça-feira mais uma denúncia do Ministério Público contra o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O chefe da facção deve ser processado pela morte do agente penitenciário Elias Pereira Dantas, morto em maio.

Além dele, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também membro da cúpula do PCC, Michael do Rosário, o Zara, e Leandro Lopes Badollato, o Toquinho, vão responder pelo crime.Além de acatar a denúncia, o juiz Richard Francisco Chequini decretou a prisão preventiva dos quatro acusados. No caso de Marcola e Julinho Carambola, que já estão presos e condenados por outros crimes, a medida deve impedir que eles recebam benefícios, como progressão de pena.

Marcola e Julinho Carambola já haviam sido denunciados pela morte do bombeiro João Alberto da Costa, pela qual eles respondem na Justiça. Tanto o bombeiro quanto o carcereiro foram mortos durante a primeira onda de ataques do PCC em São Paulo, realizada entre os dias 12 e 19 de maio.

22.8.06

>> Ministério Público descobre caixa de facção criminosa.

SÃO PAULO – Nas investigações sobre as finanças do grupo que comandou os
Ataques em São Paulo, os promotores públicos descobriram até caixa dois
Dentro da própria quadrilha. Assim como a polícia, os promotores do Grupo de
Ação e Repressão ao Crime Organizado estão investigando as finanças da
Quadrilha e já identificaram mais de 100 pessoas ligadas aos criminosos. A partir
Desses nomes, Ministério Público localiza as contas bancárias usadas pelo crime
organizado.

Do dinheiro da quadrilha, 90% vêm do tráfico de drogas, 10% de seqüestro e
Assaltos. Os valores arrecadados são enviados para os chefes regionais do
Grupo, que decidem quanto vai para os parentes de presos e quando será usado
na compra de armas e drogas. Os promotores também descobriram ainda o
caixa dois, usado para pagamento de propinas entre os integrantes.

As pessoas que são responsáveis pelo gerenciamento de diversas contas
Realizam desfalques e desvios de dinheiro dentro do próprio grupo criminoso.
A grande maioria dos integrantes deste grupo criminoso vive na mais absoluta
Miséria, ao contrário dos líderes – diz o promotor Roberto Porto.

>> Polícia tem nova pista sobre seqüestro de jornalista.

SÃO PAULO – A polícia de São Paulo tem uma pista na investigação do seqüestro
do repórter Guilherme Portanova e do técnico Alexandre Calado, funcionários da
TV Globo. Um dos carros usados na ação não foi levado por assaltantes, mas por
um manobrista, que desapareceu. A versão do assalto foi montada pelo dono do
estacionamento para que o seguro cobrisse o prejuízo.

O dono do Vectra usado no seqüestro ficou sem o carro em uma rua de
Restaurantes finos, na zona oeste de São Paulo. A ocorrência, registrada na
delegacia, foi de assalto a mão armada. O manobrista Manoel da Silva Filho
contou a polícia que pegou o carro na porta do restaurante e foi rendido por
um ladrão, no caminho para o estacionamento. Era quinta-feira, dois dias antes
do seqüestro.

No sábado, quando a equipe da TV Globo já era refém, o dono da empresa em
que o manobrista trabalha chegou a dar detalhes do tal assalto.

- O bandido disse pra descer: “não olha para a minha cara e sai andando”-
falou o dono do estacionamento.

Mas policiais da Divisão de Anti-Sequestro acabaram descobrindo que a versão
do roubo é mentirosa. Segundo a polícia, o assalto foi inventado para tentar dar
um golpe no seguro e encobrir a verdadeira história. O Vectra simplesmente foi
levado embora por um dos manobristas, que assumiu a direção e não apareceu
mais.

Luciano José da Silva, o manobrista que sumiu com o carro, está sendo
Procurado. Desde que a farsa foi descoberta, os policiais já estiveram em sete
Endereços. Não encontraram Luciano nem a família dele.

Um dos donos da empresa de manobristas disse para a polícia que inventou aHistória do assalto porque o seguro dele não cobre casos de furto.

21.8.06

>> Thomaz Bastos, Lembo e Serra se encontram em SP.

Governador frisou que mantém "diálogo solidário" com ministro, mas que encontro foi "meramente social". Ministro e candidato não quiseram dar entrevista

São Paulo - Depois de uma semana marcada pela terceira série de ataques do PCC, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, voltaram a se encontrar na noite deste domingo, em um evento comemorativo aos 60 anos da Comunidade Israelita no Brasil.

Thomaz Bastos, Lembo e o candidato a governador de São Paulo pelo PSDB, José Serra, se encontraram no gabinete do governador antes de participarem da abertura do evento na sede do governo paulista. Ao final do encontro, que durou cerca de 10 minutos, Lembo disse que foi apenas "um encontro social".

O ministro e o candidato tucano ao governo paulista não quiseram dar entrevista. "Mantenho um diálogo solidário e permanente com o ministro. Não tínhamos porque tratar do assunto de Segurança Pública numa noite de festas como essa. Foi um encontro meramente social", disse o governador Cláudio Lembo.